segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Introdução ao Tema: A Esterilização

A esterilização é a forma mais eficaz e humana de contribuir para minorar o sofrimento dos animais de companhia.
A maior parte do sofrimento dos animais de companhia é, de longe, resultado da sua superpopulação, situação que leva a que todos os dias cães e gatos sejam vítimas de abandono, maus-tratos, morte por atropelamento e abate nos canis e gatis municipais portugueses.
Combater esta triste realidade está nas mãos de todos nós, evitando que os nossos animais de companhia se reproduzam e educando os nossos vizinhos e conhecidos para a importância da esterilização.
A esterilização não só combate o trágico sofrimento associado à superpopulação de cães e gatos, como também aumenta a esperança de vida dos animais e elimina ou reduz os comportamentos incomodativos associados ao cio nas fêmeas e à marcação de território nos machos.

O que fazer se suspeita de crueldade a um animal?

Os animais são seres vivos como nós. A tomada de consciência disto é muito importante dado o facto de actualmente existir uma taxa elevada de crueldade e maus-tratos. Saiba o que fazer se tem conhecimento de alguma situação deste tipo. Porque os animais também sofrem...

Num país como Portugal onde os animais são ainda hoje muito mal tratados e onde há, de um modo geral, uma grande passividade e permissividade das autoridades relativamente a estas situações de maus tratos, é, infelizmente, muito comum encontrarmos, no nosso dia-a-dia, várias situações de violência física, negligência e/ou abandono de animais, particularmente de animais de companhia - que são aqueles animais que estão, por várias razões, mais próximos de nós.
É, pois, verdadeiramente útil e importante cada pessoa saber como proceder quando se confrontar com situações deste tipo e a que autoridades deve recorrer para pedir intervenção ou auxílio.
Muitas pessoas pensam ainda que Portugal não tem qualquer legislação de protecção dos animais de companhia ou que a que tem estabelece como sanções apenas multas muito antigas cujos valores são ridiculamente pequenos. Na verdade, porém, não é esse o caso.
É verdade que a legislação portuguesa nesta área é pobre, omissa e profundamente branda, além de excessivamente burocrática. No entanto, existe, está em vigor e estabelece algumas normas de protecção dos animais e deveres de prestação de cuidados para com estes que vinculam os seus detentores legais - e que, se não cumpridas, constituem contra-ordenações puníveis com coimas cujos valores podem variar, em termos gerais, entre os 500 e os 3740 euros, podendo elevar-se até aos 44 890 euros, se quem tiver cometido o ilícito for uma pessoa colectiva (por exemplo, uma empresa).
Existe legislação diversa (e demasiadamente dispersa, infelizmente, o que pode gerar confusão e dificuldades para conhecer todas as normas que estão em vigor), mas o principal conjunto de normas que regulamentam a detenção e a protecção de animais de companhia encontra-se estabelecido no Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, com redacção actualizada pelo Decreto-Lei n.º 315/2003, de 17 de Dezembro. Nestes decretos, a PSP, a GNR (estando a GNR especialmente capacitada para lidar com infracções ao estipulado nestes diplomas, uma vez que tem o SEPNA para fiscalizar e garantir o cumprimento de legislação ambiental, de protecção da Natureza e dos animais), as polícias municipais (quando existam nos municípios), as câmaras municipais (nomeadamente os seus presidentes e os médicos veterinários municipais) e as autoridades veterinárias regionais e nacional são definidas, conjuntamente, como autoridades competentes para vigiar, fiscalizar e garantir o cumprimento (e aplicar as sanções, quando disso for caso) das normas estabelecidas na lei.
Estão definidas normas que definem relativamente bem de que maneira é que os animais de companhia devem ser mantidos nos domicílios dos detentores, que condições devem reunir os seus alojamentos, a frequência com que devem ter água e alimentação adequada à disposição, os cuidados a observar para que os animais não fiquem expostos aos factores climatéricos e para que se possam refugiar de eventuais perigos ou ataques, os cuidados a ter para que os alojamentos dos animais lhes permitam reproduzir os seus comportamentos naturais, estando proibida a manutenção de animais em condições que não se conformem com estas e outras condições mínimas legalmente estabelecidas e nos casos em que os animais não se adaptem bem ao cativeiro - constituindo contra-ordenações as infracções a essas proibições.
O abandono - incluindo o abandono no domicílio - e a negligência de cuidados a animais estão proibidos e são puníveis como contra-ordenações, assim como o uso de violência contra estes. Se a violência for exercida por alguém contra um animal que esteja sob a responsabilidade e guarda de outrem, esse acto poderá, além do mais, configurar a prática de um crime de dano: segundo o Código Civil Português, infelizmente, os animais estão juridicamente categorizados como "coisas", sendo que a família humana de um animal de companhia, por exemplo, será a "proprietária ou detentora legal" desse animal. Embora isso não seja eticamente aceitável e correcto (porque os animais não devem ser vistos ou tratados como meras coisas), a verdade é que essa condição pode ser usada para o proteger, uma vez que, se o animal dessa família ou pessoa for ferido ou morto por acção ou omissão de outrem, tal poderá, além de contra-ordenação, ser também crime punível com pena de prisão (caso em que, além de uma participação a ser feita às autoridades pela contra-ordenação cometida, o detentor pode e deve também apresentar uma queixa-crime contra o autor dos actos passíveis de constituírem crime de dano).
Significa isto que - e sumariamente (para informações mais detalhadas, para obter a legislação aplicável e/ou para obter aconselhamento mais específica, pode contactar a ANIMAL através do info@animal.org.pt ) - sempre que encontrar uma qualquer situação de maus tratos a animais (seja de violência física, abandono ou negligência), há normas legais aplicáveis a essa situação, há autoridades a quem cabe intervir em conformidade com o que estiver a acontecer ou tiver acontecido e em conformidade com o que a lei prever para esses casos, e, claro, há um animal que precisa da sua ajuda, que fale e peça ajuda por ele, pois infelizmente ele não se pode representar ou defender a si mesmo.
É ainda muito importante também reter a seguinte informação:
  • Se vir alguma situação em que esteja a ser exercida violência física contra um animal no momento - e mesmo que essa violência esteja a ser exercida pelo seu detentor legal -, saiba que pode chamar a polícia (PSP ou GNR, consoante qual seja a força policial da área) para acorrer imediatamente a esta situação. Tratar-se-á de um caso urgente e é como urgência policial que as polícias deverão tratá-lo. Se não souber o número de telefone da polícia local, pode ligar para o número de emergência, 112, e pedir a rápida intervenção e presença da polícia, que é o que se impõe num caso destes;
  • NUNCA aceite um não como resposta das autoridades. Ao mesmo tempo que há autoridades diligentes e eficazes, também há muita desinformação e desconhecimento relativamente ao que as leis desta área estabelecem - incluindo no seio das polícias, autoridades municipais e autoridades veterinárias. Nestes casos, é importante que tenha consigo e conheça minimamente a legislação aplicável e que mostre saber que, entre os seus direitos de cidadania, um deles é o de esperar das autoridades. Esta é, além disso, uma boa oportunidade para informar os agentes destas autoridades acerca do que a legislação prevê nestes casos - incluindo quanto às competências deles.  

A Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur

A AEZA (Associação Ecologista e Zoófila de Aljezur) é uma associação sem fins lucrativos, sedeada em Aljezur, cujo principal objectivo é proporcionar abrigo, alimentação e cuidados médicos aos animais abandonados de Aljezur.

Em 2001, o Médico Veterinário Municipal de Aljezur era um português que tinha estudado e trabalhado na Alemanha e na Suíça. Ao contrário de muitos, ele recusava-se a abater cães saudáveis. A solução que conseguiu para evitar isso, foi criar esta associação de protecção, com o apoio e a ajuda de pessoas de várias nacionalidades, dando assim uma oportunidade de sobrevivência aos animais do canil.
O objectivo primordial da associação é tratar e esterilizar os animais, Medicá-los contra parasitas intestinais, pulgas e carraças e tentar arranjar-lhes novos lares. Estas medidas têm tido muito sucesso mas, evidentemente, acarretam muita despesa.
Este trabalho não é só realizado com os animais do canil. Também temos feito campanhas de esterilização para animais cujos donos tenham poucas posses. Tentamos melhorar a condição dos animais acorrentados, insistindo por que as correntes possam deslizar por cabos tensos, para que tenham mais liberdade de movimento e cedendo abrigos ou casotas, para os proteger das intempéries. Argumentamos que tenham sempre água e comida de qualidade. Desenvolvemos acções idênticas para gatos vadios e selvagens.
Acabar com o sofrimento de um animal é só uma pequena vitória, mas merece ser celebrada.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

'Princesa' - Cachorra com 2/3 meses

Olá! Sou uma menina loirinha e muito pestanuda, resgatada pela ADAP do canil de Portimão, onde fui deixada com mais 2 manas. Agora estou em casa da Luísa, em regime de FAT (família de acolhimento). Tenho entre 2-3 meses, vou ficar de porte médio, e sou muito bem comportada. Adoro estar em casa, dou-me bem com gatos, cães e gosto muito de crianças. Ao fim de 2 dias de aqui estar, já dormia com a pessoa pequenina cá de casa... Procuro alguém que queira ser a ‘minha pessoa’ para sempre, e me trate como a princesa que aqui dizem que eu sou! Estou em Estói (Faro).
CONTACTOS:
93 8272926
lcustodio@ualg.pt

Espero que apareça alguém como deve de ser, e de preferência que a mantenha em casa, porque é uma menina que adora os confortos de uma casinha, incluindo dormir na cama do filho de 4 anos da nossa Luísa!

Mimi - Cadela Perdida

Esta bonita cadela sénior perdeu-se no continente, na V6, em Portimão.
Para qualquer informação, contactar:
TERESA SAMPAIO - 91 73 22 963
MÓNICA VITELA - 96 422 00 00

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FLYER- Apresentação do projeto

Visita às Lojas dos Animais de Portimão

Na passada quarta-feira, dia 12 de Janeiro, fomos percorrer as lojas dos animais da cidade de Portimão. Tinhamos como objetivo principal a recolha de artigos que estas eventualmente não precisassem como forma de proceder à doação à ADAP. Esta nossa visita revelou-se menos positiva, uma vez que nenhuma loja nos cedeu qualquer tipo de material. Ficámos tristes ao enfrantar a dura realidade do mínimo esforço. Com uma pequena, mesmo pequena ajuda, os comerciantes do negócio animal poderiam ajudar uma associação que com tanto trabalho se dedica a salvar e a proteger os animais de Portimão. Não exigiamos grande coisa. Uma simples "cama" de cão, por mais antiga que fosse, seria uma grande ajuda. Enfim... Esperamos que da próxima actividade que iremos desenvolver as pessoas se mostrem um bocadinho mais abertas ao altruísmo. EU PROTEJO OS ANIMAIS, E TU?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

'Farrusco' - 7 meses

O Farrusco é um gato preto de 7 meses que viu todos os manos a serem adoptados e ele continua à espera. Por ser preto? Ridículo... É muito meigo e doce. Procura donos responsáveis. Ainda não foi esterilizado, mas será em breve. Padrinhos de esterilização precisam-se!

Contactos para adopção: Elsa Correia (ADAP)
elsa.smc@gmail.com
916385053 (não se responde a sms)

Labradoras Puras para adopção

Estão para adopção 3 cadelas raça labrador, puras, que serão entregues a quem mostrar ter condições para adoptá-las, conjunta ou separadamente, de forma responsável e as esterilize de imediato, para evitar a procriação descontrolada de animais e gravidez indesejada.
Se pensa adequar-se a este perfil que procuramos, contacte por favor:

Teresa Sampaio (ADAP)  -96 284 35 62  ou  91 73 22 963

Mónica Vitela  (ADAP) - 96 422 00 00

Precisam-se voluntários!

A ADAP não tem instalações próprias. Além da agitação diária das vidas das pessoas que asseguram os cuidados relativos aos animais, a socialização destes fica condicionada. Precisam-se voluntários de forma a que os cães estejam em contacto com pessoas diferentes do que aquelas que cuidam deles. Só é necessário brincar, passear e conviver com estes. Ao tornar-se voluntário vai poder proporcionar um dia mais feliz a um destes meninos pois o contacto com pessoas, as festas, os mimos, são essenciais para que estes cães possam ser melhor socializados. Existem cães que o passeio é prioritário, pois necessitam de aprender a andar à trela para serem mais facilmente adoptados, assim como perder o medo de desconhecidos. Não é necessário entregar nenhum valor monetário basta apenas trazer boa disposição, roupa confortável e levar muito amor e carinho. Umas guloseimas caninas certamente serão devoradas claro!

Para mais informações contacte:

Ossie Fry - ossie@aeiou.pt - 91 9643981